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quarta-feira, 30 de maio de 2012

A greve da VCG.

Dentro do tripé da sustentabilidade está a questão social, e nela podemos identificar essa greve em que a população sai perdendo. A cidade de Ponta Grossa tem uma população aproximada em 300 mil habitantes, e apenas uma empresa de transporte coletivo na cidade que presta esse serviço. A VCG ao longo dos anos se tornou um monopólio, será que não há outra empresa que possa prestar este serviço?
E se a passagem subir irão colocar mais ônibus? Essa é a pergunta que não quer calar, mas o fato de subir ou não a passagem é que continuará a mesma merreca de sempre.


Aproximadamente 100 mil pessoas dependem do transporte coletivo, seja para trabalhar, passear, ir ao médico e nessa quarta feira 30/05 todos os usuários tiveram que mudar seus planos, algumas pessoas perderam o dia no trabalho pela falta de condução “Eles fazem greve para ganhar mais e eu? Vou perder de ganhar meu dia e não vou poder comprar o leite para minha filha” reclama uma moradora do bairro Santa Maria que trabalha em uma casa de família no centro da cidade. Realmente são casos de ficar de queixo caído, essa greve mostra que ta na hora dos usuários escolherem pessoas serias e competentes para nos representar nessa hora, não um prefeito de fachada que não fez praticamente nada em relação a isso durante seus oito anos de governo e agora que estamos em ano de eleição resolve acelerar obras que estavam paradas.



 Aproximadamente 700 funcionários da Viação Campos Gerais (VCG), responsável pelo transporte coletivo em Ponta Grossa, aderiram à greve ontem a tarde. Dos 1,3 mil funcionários da empresa, 699 votaram a favor da realização da greve. A paralisação das atividades deve ocorrer a partir de quarta-feira, ainda durante a madrugada, quando funcionários prometem efetivar mobilização em frente à sede da empresa.
Para Noel Machado da Silva, presidente do Sindicato de Trabalhadores Rodoviários de Ponta Grossa, a categoria está comemorando uma vitória. “Esse é o primeiro ano em que a categoria está unida, para nós é uma grande conquista. A posição do sindicato será sempre em favor da categoria”, diz.
A paralisação deve ocorrer a partir de quarta-feira. Uma mobilização em frente à empresa está marcada para as 2 horas da manhã. “Nós vamos nos concentrar lá esse horário e vamos permanecer até que a empresa se manifeste, ela também pode se manifestar antes da paralisação”, explica Noel.
Em nota, a Viação Campos Gerais informou que recebeu a confirmação da deflagração da greve ontem às 17 horas pelo Sindicato dos trabalhadores da categoria e que irá tomar as medidas cabíveis na segunda-feira. “A empresa informa que está estudando medidas judiciais para minimizar os impactos à população. Isso deverá ser feito na segunda para garantir que 30% do serviço funcione”.

Trâmites
Para que a greve aconteça de forma legal, alguns trâmites devem ser cumpridos. “Uma nova assembleia será realizada pelo sindicato, terça-feira, às 20 horas para que a categoria possa tratar assuntos relacionados à paralisação”, explica Ricardo Machado, advogado e assessor jurídico do sindicato.
De acordo com Machado, é preciso respeitar o prazo mínimo de 72 horas contadas a partir de hoje. “É necessário aguardar esse tempo para que a população fique informada e possa se organizar. Nós temos uma comunidade que depende do transporte coletivo”, diz.
Elemento
Reivindicação
A categoria não aceitou a proposta da empresa que seria um reajuste salarial de 5,10% e ticket no valor de R$ 50.  Os funcionários pedem 13,5% de reajuste salarial. Desse valor seriam 5% de ganho e 5% de inflação. A classe solicita também R$ 250 de ticket.

Fonte: http://www.diariodoscampos.com.br/cidades/funcionarios-da-vcg-deflagram-greve-56559/

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