Total de visualizações de página

domingo, 3 de junho de 2012

Banco Interamericano de Desenvolvimento BID

 
A ideia de uma instituição para promover o desenvolvimento da América Latina surgiu na I Conferência Pan-Americana, em 1890 — a iniciativa pioneira para a criação de um sistema interamericano. Mas quase sete décadas passaram antes que o BID se tornasse realidade, dentro de uma proposta do presidente brasileiro Juscelino Kubitschek. O Banco foi criado formalmente em 1959, quando a Organização dos Estados Americanos redigiu o acordo de fundação do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
O BID foi fundado em 1959 como uma parceria entre 19 países da América Latina e os Estados Unidos. Os países membros originais eram Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai, Venezuela e Estados Unidos.
Ao longo das décadas seguintes, o Banco ampliou o número de membros, inicialmente somente no Hemisfério Ocidental. Trinidad e Tobago tornou-se membro em 1967, logo seguido de Barbados (1969), Jamaica (1969), Canadá (1972), Guiana (1976) e Suriname (1980). Os países membros não regionais ou de fora do Hemisfério Ocidental, 16 Estados europeus mais Israel e Japão, tornaram-se membros entre 1976 e 1986. Belize passou a membro em 1992 e a Croácia e Eslovênia aderiram como estados sucessores da Iugoslávia em 1993. A República da Coréia tornou-se um país membro em 2005 e a República Popular da China em 2009.
O órgão máximo do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) é a Assembléia de governadores, que delega as funções e supervisões das operações do Banco à diretoria executiva.
O Banco Interamericano de Desenvolvimento é dirigido pela assembléia de governadores. Cada país membro designa um governador, cujo poder de voto é proporcional ao capital subscrito ao Banco pelo país. Geralmente, os Governadores são ministros da Fazenda, presidentes de bancos centrais ou outros funcionários de alto nível. Embora em última instância os Governadores do BID sejam responsáveis pela supervisão das atividades e da administração do Banco, na prática muitas dessas funções são delegadas à Diretoria Executiva.
A Diretoria Executiva é responsável pela gestão das operações do Banco e, para tanto, pode exercer todos os poderes delegados pela Assembleia de Governadores.
A Diretoria  Executiva é composta de 14 Diretores Executivos que representam 48países-membros e também inclui 14 Suplentes, que têm plenos poderes para atuar na ausência do titular.
A Diretoria Executiva possui cinco Comitês Permanentes, que examinam e discutem os documentos posteriormente enviados à aprovação da Diretoria. Todas as 14 Cadeiras da Diretoria Executiva estão representadas em cada um dos Comitês Permanentes.
O presidente do BID é o representante legal da instituição e chefe da equipe de gerentes do Banco, sendo responsável pela condução do dia-a-dia dos negócios da instituição e gerencia suas operações e sua administração, com a ajuda da equipe do Gabinete da Presidência.
OBJETIVOS:
* Reduzir índices de desigualdade e pobreza
*De modo que não agrida
o meio ambiente e efeitos do clima.
Para tornar-se membro regional, o país primeiro tem que ser membro da Organização dos Estados Americanos. Para ser membro não regional, o país deve ser também membro do Fundo Monetário Internacional. Uma segunda exigência em ambos os casos é a subscrição de ações do Capital Ordinário e uma contribuição ao Fundo para Operações Especiais.
O Banco Interamericano do Desenvolvimento auxilia os clientes na elaboração de projetos  e oferecem financiamentos, assistência técnica e conhecimentos para apoiar intervenções de desenvolvimento.
METAS:
* Reduzir a pobreza e as desigualdades sociais.
* Suprir as necessidades dos países pequenos e vulneráveis
*Promover o desenvolvimento através do sector privado
*Enfrentar a mudança climática, energia renovável e sustentabilidade ambiental
*Promover a cooperação e integração regionais
A fim de alcançar um maior impacto sobre o desenvolvimento na América Latina e Caribe, o BID lançou nos últimos anos novas iniciativas com a meta de enfrentar os desafios emergentes da região.
Oportunidades para a Maioria
As Oportunidades para a Maioria Iniciativa promove e financia modelos de negócios sustentáveis ​​e baseadas no mercado para facilitar a participação de empresas do setor privado, governos e comunidades locais no desenvolvimento e fornecimento de produtos
e serviços de qualidade para a maioria da população América Latina e no Caribe.
Projetos Oportunidades para a Maioria procuram aumentar a produtividade, trazer os pobres para a economia formal, criam empregos, resolver as falhas de mercado que aumentam os custos para aqueles que menos podem pagar por eles, e transporte de mercadorias e serviços de qualidade à população com baixos rendimentos.
Nos últimos dez anos o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) formulou, desenvolveu e executou mais de trinta amplas campanhas de divulgação publica na América Latina e no Caribe. Promovem mudanças sociais, comportamentais e de políticas relacionadas com várias questões, entre as quais tráfico humano, violência doméstica, prevenção de desastres, registro e identificação dos cidadãos, acesso a serviços básicos e assistência a crianças de rua. As campanhas do BID criam parcerias e alianças estratégicas em toda a América Latina e o Caribe para promover intercâmbio de informações, colaboração em projetos, mobilização de recursos e sustentabilidade na área de comunicações para o desenvolvimento.
Muitas dessas campanhas envolvem atividades de divulgação no nível da comunidade, entre as quais reuniões na prefeitura, discussões em centros comunitários, atividades culturais, concursos e debates políticos de alto nível. Muitos desses eventos contam com a participação de personalidades nacionais, como conhecidos atores, músicos, apresentadores de programas de entrevistas na TV, que endossam os temas das campanhas.

 



Nenhum comentário:

Postar um comentário