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quinta-feira, 29 de março de 2012

As 10 cidades mais sustentaveis do mundo.

  

Se transformar em uma cidade sustentável está longe de ser uma tarefa fácil, mas também não é impossível. Veja a lista Top 10 do mundo, selecionados pelo ((o)) Eco.

Por Luana Caires

Reykjavik é 100% abastecida por energia renovável, foto: Benjamin Dumas


Se transformar em uma cidade sustentável está longe de ser uma tarefa fácil, mas também não é impossível.
((o)) Eco selecionou 10 localidades que podem até não serem ecologicamente perfeitas, mas são exemplos de que é possível diminuir o impacto ambiental de um centro em urbano optando por um planejamento que inclua o verde em sua paisagem e preze por formas mais sustentáveis de organização.
Confira a seguir o que foi ou tem sido feito para tornar essas urbes mais “verdes”.

1. Reykjavik, Islândia
Há mais de 50 anos a Islândia tem se empenhado em diminuir sua dependência de combustíveis fósseis aproveitando seu potencial natural para a geração de eletricidade. Não é de se estranhar que sua capital seja 100% abastecida por energia limpa e de baixo custo. Parte dos veículos da cidade já são movidos a hidrogênio, tendência que deve aumentar ainda mais. O país está investindo pesado nessa tecnologia e pretende se tornar  uma “economia do hidrogênio” nas próximas décadas. No mês passado, foi posto em prática um experimento perto das usinas geotérmicas de  Reykjavik  para testar a viabilidade de se estocar carbono criando emendas de calcário no subsolo. Se tudo ocorrer como esperado, o dióxido de carbono ficará permanentemente aprisionado no solo, o que deve permitir que usinas geotérmicas se livrem dos dióxidos de carbono que elas trazem das profundezas e se tornem efetivamente neutras.

2.Malmö, Suécia
Pioneira na utilização de energia renovável, Malmö também é apontada como a primeira cidade de Troca Justa da Suécia. Ali, o governo tem incentivado o consumo de mercadorias locais produzidas eticamente, promovendo a conscientização dos seus habitantes sobre a importância de se estabelecer um mercado justo e sustentável. A cidade recicla mais de 70% do lixo coletado e os resíduos orgânicos são reaproveitados para a fabricação de biocombustíveis que, juntamente com a energia hidrelétrica, solar e eólica, alimenta o Western Harbor, uma comunidade 100% dependente de energia limpa. Além disso, Malmö possui mais de 400 quilômetros de ciclovias em seu território ­– cinco quilômetro s a mais Copenhague, na Dinamarca–, sendo a cidade sueca com maior número de vias para ciclistas. No ano passado, o uso das bicicletas aumentou 11% e 40% dos deslocamentos relacionados ao trabalho foram feitos utilizando a magrela.

3.Vancouver, Canadá
Líder do ranking das cidades mais habitáveis do mundo por quase dez anos, Vancouver é a cidade norte-americana com amenor pegada de carbono. Mais de 200 parques esverdeam a sua área urbana e pelo menos 90% da sua energia já provém de fontes renováveis. Em 2005, o governo colocou em prática uma estratégia para que todos os edifícios construídos na cidade oferecessem uma melhor performance ambiental. Desde então, disponibiliza para a população todas as informações necessárias sobre como diminuir o impacto de suas residências e oferece incentivos para que seus habitantes façam uso de energia solar. Até 2020, a cidade pretende neutralizar toda a emissão de gases estufa proveniente dos seus edifícios, que hoje são responsáveis por 55% das emissões de Vancouver.
Por quase 10 anos, Vancouver liderou o ranking das cidades mais habitáveis do mundo, foto:R.Fun


4.Copenhague, Dinamarca
Quando o assunto é ecocidade, Copenhague é um dos principais nomes que devem vir à sua cabeça. No ano passado, ela ficou entre as cidades Mais Habitáveis do mundo, de acordo com a classificação da revista Monocle, e faturou o título de Melhor Cidade para Ciclistas. Cerca de 40% de sua população pedala diariamente para se deslocar pela área urbana e foi lá que surgiu pela primeira vez o empréstimo público de bicicletas. Desde 1990, a cidade conseguiu reduzir suas emissões de carbono em 25% e até 2015 o governo pretende transformá-la na ecometrópole número um do mundo. Além do investimento em fontes limpas de energia – lá foi inaugurada, em 2001, um dos maiores parques eólicos marítimos do mundo –, Copenhague é elogiada pelos esforços desenvolvidos na última década para manter as águas de seu porto limpas, local tão seguro que hoje pode até receber banhistas.

5.Portland, Estados Unidos
Ela tem inspirado outros centros americanos a incluir espaços verdes em seu planejamento urbano. Para conservar os áreas vegetativas em sua volta, foi estabelecido um limite para o avanço da urbanização da cidade, que conta com 92 mil acres de  área verde  e mais de 300 quilômetros de ciclovias. Portland foi a primeira cidade dos Estados Unidos a aprovar um plano para reduzir as emissões de dióxido de carbono e tem promovido sistematicamente a construção de prédios verdes. Além disso, cerca de 40% de sua população utiliza ou a bicicleta ou o transporte coletivo para ir ao trabalho e, desde de outubro, o governo recolhe os resíduos orgânicos, que são enviados para centros de compostagem. Hoje, metade da energia utilizada pela cidade é obtida a partir de fontes limpas, como a luz solar e o aproveitamento de resíduos para a produção debiocombustível.

6.Bahia de Caráquez, Equador
A Bahia de Ceráquez é um verdadeiro paraíso para os ecoturistas. Nos anos 90, o local foi devastado ao ser atingido por um terremoto. Então, o governo e  algumas ONGs decidiram reconstruí-la como uma cidade sustentável. Eles desenvolveram programas para conservar a biodiversidade local e controlar a erosão, implantaram esquemas de incentivo à agricultura orgânica e de reutilização  dos resíduos privados e dos mercados públicos na compostagem. É de lá a primeira fazenda orgânica certificada de camarões.

7. São Francisco, Estados Unidos
Ela foi a primeira cidade americana a banir o uso de sacolinhas plásticas e brinquedos infantis fabricados com produtos químicos questionáveis. São Francisco é também uma das cidades líderes na construção de prédios verdes e já possui mais 100 deles. Quase metade dos seus habitantes utiliza o transporte publico ou a bicicleta para se locomover todos os dias e mais de 17% da população faz bom proveito dos parques e das áreas verdes da cidade. Em 2001, os eleitores aprovaram um incentivo de 100 milhões de dólares para o financiamento da instalação de painéis solares e turbinas eólicas e de reformas para tornar as instalações públicas da cidade mais energeticamente eficientes.
São Francisco foi a primeira cidade americana a banir o uso de sacolas plásticas, foto: Billy Gast


8. Sidney, Austrália
A Austrália foi o primeiro país a banir as lâmpadas incandescentes, substituindo-as por modelos mais energeticamente eficientes. Em Sidney, as emissões de gases estufa diminuíram 18% apenas com a reforma de suas instalações públicas. Além disso, lá foi colocado em prática um projeto de uma rede regional de bicicletas que deve unir 164 bairros. Com essas medidas, o uso da magrela triplicou nas áreas em a rede foi instalada. Também foi em Sidney que surgiu a Hora do Planeta, em que toda a cidade desligou as luzes por 1 hora para chamar atenção para o problema do aquecimento global.

9. Freiburg, Alemanha
Desde que foi reconstruída após a Segunda Guerra Mundial, Freiburg vem experimentando o modo de vida sustentável. É lá que se encontra a famosa Vauban, uma vila de 5 mil habitantes criada para servir de distrito modelo de sustentabilidade. Todas as casas são construídas de maneira a provocar o menor impacto possível no meio ambiente, mas ela é conhecida mesmo por ser uma comunidade livre de automóveis e que incentiva modos mais ecológicos de deslocamento. Em Freiburg também existe uma vila totalmente abastecida por energia solar.

10. Curitiba, Brasil
Ela não é chamada de cidade modelo à toa. Seu eficiente transporte público é utilizado por 70% da população e, se consideradas somente as metrópoles verdes, ou seja, centros urbanos de grande porte, Curitiba só perde para Copenhague no índice de menor emissão de dióxido de carbono per capita e para Vancouver no quesito produção de energia renovável. A cidade possui ainda um bom programa de conservação da biodiversidade e de reflorestamento de espécies nativas e tem uma área verde de 51 metros quadrados por habitante.

Fonte: http://www.mundosustentavel.com.br/2011/09/as-10-cidades-mais-sustentaveis-do-mundo/

quarta-feira, 28 de março de 2012

População urbana vai quase dobrar até 2050

LONDRES - A cidades se expandirão em 1,5 milhão de quilômetros quadrados nos próximos 20 anos, afirmaram nesta terça-feira, 27, especialistas em meio ambiente reunidos em Londres para a conferência Planet Under Pressure. A área estimada é equivalente aos territórios da França, da Espanha e da Alemanha juntos.



China tem um dos maiores índices de migração da população rural para as áreas urbanas - Jason Lee/Reuters

Jason Lee/Reuters

China tem um dos maiores índices de migração da população rural para as áreas urbanas

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial passará de 7 bilhões para 9 bilhões em 2050, o que significa que, durante os próximos 38 anos, a cada semana, o mundo terá um milhão de habitantes a mais. Somado à migração de áreas rurais para as áreas urbanas, esse crescimento fará com que 6,3 bilhões de pessoas vivam em cidades em 2050, comparado aos 3,5 bilhões atuais.

"A questão não é se devemos urbanizar, e sim como devemos fazer isso. As cidades densas, desenhadas para serem eficientes, oferecem um dos caminhos mais promissores no que diz respeito à sustentabilidade", disse Michail Fragkias, da Universidade do Arizona.

Fragkias lembrou que, há um século, eram apenas 20 as cidades com mais de um milhão de habitantes no mundo. Atualmente, esse número saltou para 450 cidades, que ocupam aproximadamente 5% da superfície terrestre.

Os debates sobre modelos urbanos foi um dos temas centrais do segundo dia da conferência, onde são discutidas soluções para que o mundo tenha um desenvolvimento mais sustentável - uma preliminar para a Rio+20, que acontece em junho. Aproximadamente 3 mil especialistas, entre empresários, pesquisadores e ativistas, participam da Planet Under Pressure.

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Leia +: http://www.estadao.com.br/noticias/vida,populacao-urbana-vai-quase-dobrar-ate-2050,populacao-urbana-vai-quase-dobrar-ate-2050,853960,0.htm

terça-feira, 27 de março de 2012

Sustentabilidade Empresarial



Você já deve ter ouvido algo como sustentabilidade empresarial, responsabilidade social, preservação do meio ambiente e reciclagem de resíduos e materiais. Concordamos que muitas empresas apoiam e seguem esses conceitos como forma de garantirem uma boa imagem mercado para seus produtos e serviços, visando também o lucro produtivo e ambiental que estarão garantindo.
Hoje a preocupação com o meio ambiente e com a forma que isso influencia tanto nas empresas como nas comunidades humanas, principalmente após as constantes catástrofes climáticas, a humanidade percebeu que algo de muito errado acontecia com o planeta, assim juntaram seus esforços com as empresas e mudaram seus hábitos ambientais, visando a melhoria tanto em nossas ruas e praças quanto na reciclagem resíduos das empresas aproveitando-as de uma melhor forma. Logo, criaram-se grupos de consumidores preocupados em reverter esse processo de degradação acelerada e a consciência da necessidade de preservação começou a se espalhar pelo mundo.



Essa consciência consumidora, digamos assim, acabou criando um diferencial de mercado interessante e poderoso para os produtos de empresas que seguiam as práticas sustentáveis, com essa novidade, muitas outras empresas começaram aderir a sustentabilidade.
Atualmente, encarar a sustentabilidade empresarial como uma necessidade real e premente para todos os portes de empresas é a condição mais básica para qualquer empreendimento de sucesso. As necessidades dos consumidores refletem também a sua visão de mundo e a importância que dão as questões sociais e ambientais. Nosso planeta e a civilização humana não podem mais desperdiçar oportunidades de melhorar e desprezar os danos que foram provocados ao clima e ao meio ambiente.

Sustentabilidade Econômica


 
Lester Brown
É certo que as decisões principais da empresa (produção, gestão, marketing, etc.) estão pautadas pelas variáveis econômicas e principalmente pelo objetivo de se obter lucro. Porém, como nos lembra Lester Brown, a lógica do sistema capitalista tem sido baseada nos conceitos do pensamento liberal (ou neoclássico), cujo modelo econômico é o fluxo circular econômico mecanicista, que consiste na troca da produção e insumos entre os agentes econômicos (famílias, governo e empresas) sem levar em consideração variáveis ambientais, como a geração de resíduos e o ecossistema.
Nos dias de hoje, o lucro continua a ter um papel fundamental (o pilar da sustentabilidade econômica de Elkington), já que sem ele as empresas não sobrevivem; embora hoje a análise econômica já leve em conta as variáveis ambientais, as pessoas atuam ainda de maneira inconsistente: consome-se de maneira cada vez maior e como se não houvesse amanhã. Produz-se como se os recursos naturais não fossem finitos ou como se a capacidade da terra de receber resíduos da produção fosse infinita. Governos não levam em conta que a poluição e outros problemas ambientais são cada vez mais globais.
O que se torna necessário então, é uma mudança de paradigma. É fundamental que seja colocado em prática um modelo econômico que concilie o crescimento econômico com as obrigações ambientais que temos com as futuras gerações, para deixar um planeta mais limpo e com um estoque de recursos naturais satisfatório.
Leia +: http://renovesuasideias.com.br/?p=5


segunda-feira, 26 de março de 2012

Transporte e sustentabilidade!!!!

“Sustentabilidade no transporte, uma exigência e uma necessidade”

por Laércio Bruno Filho
Acessar o que desejamos com o menor custo possível, seja econômico ou socioambiental, tem nos levado a conceber inovadores modelos para transportar pessoas com maior eficiência energética. Um dos modelos mais eficazes que vem sendo gradativamente implantado nos grandes centros urbanos ao redor do mundo é conhecido por BRT - Bus Rapid Transit, em português, Ônibus de Trânsito Rápido.
Criado em Curitiba sob a gestão de Jaime Lerner em 1974, o sistema veio se aprimorando e tem sido replicado como modelo de referência em transporte por diversas cidades do mundo, como Los Angeles, Nova Iorque, Cleveland, Bogotá, Quito, São Paulo e brevemente no Rio de Janeiro e Belo Horizonte. É reconhecido como o modelo de transporte coletivo mais eficaz para cidades com população a partir de 500 mil habitantes.
O sistema funciona em corredores segregados, com paradas predeterminadas ou até mesmo sem paradas intermediárias, operando como um ônibus expresso. Livre dos automóveis, permite velocidade média de 20 a 28 km/hora, o que torna mais eficaz para o usuário a experiência de deslocar-se de um ponto a outro. O sistema convencional oferece uma velocidade média entre 10 e 12 km/hora.
Além disso, o BRT apresenta elevada eficiência energética quando comparado ao transporte realizado por automóvel ou moto. Transporta mais passageiros utilizando menos combustível e emite menos poluentes na atmosfera. Uma motocicleta polui 32 vezes mais e consome cinco vezes mais energia por pessoa transportada do que os ônibus; automóveis poluem 17 vezes mais e consomem 13 vezes mais energia por pessoa transportada do que os ônibus.
Outra grande vantagem é que os ônibus mais modernos podem usar combustível renovável como etanol, energia elétrica (trólebus), biodiesel (B20 e B100 ainda em fase de testes) ou, de forma simultânea, conjugar eletricidade e etanol nos modelos híbridos. Por fim, em fase de testes, há o ônibus movido a hidrogênio. Todos com baixíssima emissão de gases efeito estufa e de poluentes.
Até mesmo quando comparados aos modais VLT – Veículo Leve sobre Trilho e Metrô, o BRT demonstra melhores resultados, seja quanto à resposta ao investimento realizado, quanto ao tempo de deslocamento para o usuário ou ainda à eficiência energética proporcionada.
O estudo preparado por Jaime Lerner Arquitetos Associados apontou o tempo necessário para se percorrer uma distância de 10 km, pelos diversos modais, considerando o tempo de deslocamento até o terminal, o acesso à plataforma e o acesso à rua. Assim o que se apurou foi: o passageiro de metrô levaria 28,6 minutos; de BRT, 26 minutos; de VLT, 34 minutos e pelo sistema de ônibus convencional, 38,4 minutos.
Quando o assunto é implantação do sistema, também o BRT apresenta forte vantagem sobre os outros modais segundo o estudo. Os custos e prazos para implantação por quilômetro para 150 mil passageiros/dia do metrô é de R$ 2,1 bilhões; do VLT custa R$ 404 milhões; do BRT R$ 111 milhões e do ônibus convencional R$ 55 milhões, este último mais barato mas pouco eficiente.
Tendo em vista os eventos Copa de 2014 e Olimpíada em 2016, abre-se uma oportunidade ímpar para que as cidades brasileiras viabilizem projetos de mobilidade urbana. O governo tem dedicado muita atenção a essa questão que é um dos grandes entraves dos municípios brasileiros e tem destinado através da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social recursos da ordem de R$ 6,5 bilhões – dinheiro com baixo custo para a construção de sistemas de mobilidade urbana nas principais capitais. Também o Banco Internacional do Desenvolvimento e o Banco Mundial oferecem linhas de crédito a custos muito baixos.
Algumas cidades-sede já estão se capacitando para acessar esses recursos. É o caso do Rio de Janeiro e Belo Horizonte, Manaus, Recife, Salvador, entre outras.
Projetos que contemplem o desenvolvimento sustentável nas áreas impactadas pelas implantações desses sistemas serão, sem dúvida alguma, uma das principais exigências nas licitações. Nesse cenário, considerando os estudos elaborados sobre os diversos modais, o BRT se apresenta como a solução ideal. Mais barato, mais eficiente, com infraestrutura menos complexa e de menor impacto ambiental, é a opção adequada a atender a todas as exigências constantes das licitações.
Entretanto, sem um amplo e bem-estruturado programa de gestão que dê forma às políticas de sustentabilidade exigidas nos editais, será inviável a captação desses recursos por parte das prefeituras, empresas ou consórcios interessados.

domingo, 25 de março de 2012

Sustentabilidade empresarial: responsabilidade ambiental, social e econômica

A sustentabilidade empresarial deve se basear em três aspectos básicos: o ambiental, o econômico e o social. A primeira variável diz respeito ao uso racional dos recursos naturais e maximização dos impactos ambientais positivos no ciclo de vida dos produtos, desde a extração da matéria-prima até a sua disposição final. Mais ainda, a empresa tem de preocupar-se também com os impactos ambientais positivos e negativos de sua atividade produtiva. O aspecto econômico trata da sustentabilidade dos negócios das empresas, que devem buscar o lucro e a remuneração do capital. Já o terceiro ponto leva em consideração as políticas de responsabilidade social.

Esse tripé é o que deve orientar os gestores das empresas, promovendo a interação com o meio ambiente, a fim de garantir o acesso das futuras gerações aos recursos naturais; com o mercado, para preservar a competitividade e continuidade da empresa; e com seus colaboradores, levando em conta a responsabilidade social. Temos de lembrar, no entanto, que, antes de mais nada, é necessário montar um sistema de gestão, com objetivos claramente estabelecidos. No momento em se incorpora a sustentabilidade dentro da visão e missão da empresa, automaticamente, essas três vertentes devem ser contempladas.
Atualmente, os modelos de gestão à disposição das empresas, que englobam esses três aspectos, são encontrados nas normas ISO 9001 (Gestão da Qualidade), ISO 14001 (Gestão do Meio Ambiente), OHSAS, ISO 16001 e ISO 26001 (Gestão da Responsabilidade Social).
Porém, apesar desses modelos de gestão serem bastante complexos e abrangentes, aderir às normas, por si só, não garante a sustentabilidade empresarial. Para que esses sistemas trabalhem de maneira integrada e eficiente é necessário uma diretriz única, que é a governança corporativa.
A governança corporativa é a capacidade das empresas de garantir uma gestão eficiente, estabelecendo padrões organizacionais para enfrentar os desafios internos e externos, com vistas a um bom desempenho financeiro, ambiental e social. Em resumo, significa consolidar as boas práticas de board, formando um conselho de administração competente, com controles externos eficazes (auditoria externa de terceira parte), que cooperem com o CEO a fim de obter uma gestão a mais isenta, transparente e eficiente possível.
Isso significa prevenir a adoção de práticas que podem levar as empresas a conduzir sua linha de atuação baseadas em políticas equivocadas. Exemplos comuns são o da pequena empresa onde o proprietário confunda a pessoa jurídica com a pessoa física juntando as finanças num caixa único. Outro caso comum é o da empresas familiares que, em processos de sucessão, desagregam-se em grupos de acionistas que lutam pelo seu controle. Quando conduzidos por critérios não aderentes à governança corporativa, esses embates entre grupos acabam quebrando a empresa.
A governança corporativa é um conceito complexo, mas prepara as empresas para tratar de maneira integrada as restrições advindas do meio ambiente empresarial, das legislações vigentes em um país, das regras de comércio internacional, mercado financeiro, entre outras variáveis. E isso é necessário, pois, cada vez mais, os governos criam regulamentações sobre produtos, relações de consumo, comércio internacional, relações com o mercado e meio ambiente. Isso sem falar nas crises econômicas, especulação financeira, mudanças nos cenários internacionais, competição com os países emergentes, fatores que podem abalar até as empresas mais sólidas.
Todas essas restrições contribuem para tornar mais difícil a tarefa de gerir as corporações com sustentabilidade, no sentido amplo do termo. O uso de modelos de gestão consagrados e normalizados ajudam o administrador a focar sua atenção nesses pontos críticos, que estão fora do controle da empresa. Com isso, ele consegue ter bases mais sólidas para enfrentar as crises e adversidades, pois conta com uma estruturada bem organizada e capaz de dar respostas eficientes às situações adversas.
Daí a importância da governança corporativa, estruturada nas boas práticas de gestão que geralmente evitam atitudes pouco recomendadas como a confusão entre pessoa física e pessoa jurídica, o nepotismo, conflito de interesses, entre outras. E incentiva a consideração aos acionistas e aos stakeholders, a ética na condução dos negócios e o respeito ao meio ambiente e às pessoas.
FONTE: Physis SDA

sexta-feira, 23 de março de 2012

10 dicas para se alcançar a sustentabilidade.

A sustentabilidade é algo que todas as pessoas devem se preocuparem a fazer vão ai algumas dicas de como alcançar ela:
  1. Evite o desperdício de papel e contribua para a redução do corte de árvores e do lançamento dos gases que formam o efeito estufa. Use o outro lado dos papéis como rascunho;
  2. Jamais jogue o esgoto residencial num córrego ou num rio. Prefira construir uma fossa séptica e a cada três ou cinco anos contrate o serviço de coleta em uma empresa desentupidora;
  3. Utilize a água somente o necessário. Só 2,5% da água do Planeta Terra é doce e destes, somente 0,01% é utilizável pelo homem. Portanto, nunca lave uma calçada utilizando uma mangueira. Use um balde;
  4. Ande a pé. Isso evita a queima de combustível e o lançamento de gás carbônico na atmosfera e, consequentemente, diminui o efeito estufa;
  5. Combine com um vizinho ou conhecido para revezar o uso do carro para ir ao trabalho. Assim, um vai de carona com o outro e evita o lançamento de gases poluentes no ambiente;
  6. Use a bicicleta. Além de ser um bom exercício para o corpo humano, ajudando no bom funcionamento do sistema cardiovascular, também é uma boa dica para deixar o carro em casa e poluir menos;
  7. Aproveite a água das chuvas. Contrate um engenheiro ou arquiteto para verificar o melhor sistema de captação para a sua casa ou empresa. Não esqueça de filtrar essa água antes de usá-la;
  8. Aproveite o sol como fonte de energia limpa. Instale painéis fotovoltáicos em sua residência ou empresa e diminua a captação de energia por meios que agridem a natureza;
  9. Reduza o consumo de carne. A produção de carne necessita que grandes áreas sejam desmatadas para a construção de pastos. Além disso, a flatulência desses animais contribui para o aumento dos gases que formam o efeito estufa na atmosfera;
  10. Use sacolas de pano em vez das de plástico. Sacolas de plástico – quando jogadas nas vias públicas – entopem os esgotos e provocam enchentes.

Uma árvore produz 50 quilos de papel. O desperdício de papel aumenta o corte de árvores e produz poluentes extras durante a fabricação


quinta-feira, 22 de março de 2012

Dia Mundial da Água: conheça os 10 rios mais poluídos do Brasil

Dados do IDS 2010 (Indicadores de Desenvolvimento Sustentável), do IBGE, mostram que os rios brasileiros estão aumentando o seu nível de poluição. Os indicadores do IBGE revelam quais bacias de água doce estão em situação mais crítica. Os IQAs (Índice de Qualidade da Água) mais baixos são os dos altos cursos dos rios Tietê e Iguaçu, que atravessam, respectivamente, as regiões metropolitanas de São Paulo e Curitiba.
1º lugar - Rio Tietê  Com 1.010 km², nasce em Salesópolis, na serra do Mar, e atravessa o estado de São Paulo, banhando 62 municípios. Ocupa o topo do ranking por receber o esgoto doméstico e industrial no trecho da capital. Dos 34 municípios que compreendem a região metropolitana de São Paulo, 19 não fazem tratamento de esgoto, lançado-o diretamente nos córregos e rios que deságuam no Tietê. Diariamente, são 690 toneladas de esgoto no rio mais importante do estado. A mancha de poluição do rio que, na década de 1990, chegou a cem quilômetros, tem se reduzido gradualmente no decorrer das obras do projeto Tietê.


2º lugar - Rio Iguaçu

É o maior do estado do Paraná e faz divisa natural com Santa Catarina. De acordo com biólogos, dois fatores podem explicar o elevado nível de poluição: o passivo ambiental, presente há algumas décadas, com falta de investimento no saneamento ambiental, e o alto número de habitantes em torno do rio.





3º lugar - Rio Ipojuca

Corta vários municípios de Pernambuco. O Ipojuca nasce em Arcoverde, no Sertão, e deságua em Suape, ao Sul do Grande Recife. O lixo e o esgoto, que são despejados no rio acabam aumentando os riscos de contaminação de doenças como leptospirose, casos de hepatite A e diarréia.


4º lugar - Rio dos Sinos

Percorre cerca de 190 km, desembocando no delta do Jacuí, no município de Canoas. A bacia hidrográfica do rio dos Sinos tem uma área de 3.820 km² e envolve, total ou parcialmente, 32 municípios. De acordo com indicadores do IBGE, o rio dos Sinos é considerado o mais poluído da região de Porto Alegre, pois possui grande parque industrial, com destaque para a indústria coureiro-calçadista.





5º lugar - Rio Gravataí

Sua bacia hidrográfica possui uma área de aproximadamente 2.020 km². Separa as cidades de Canoas e Porto Alegre. São apontados como motivos para a poluição: o esgoto que é jogado no rio sem tratamento; os resíduos sólidos largados por comunidades que trabalham com reciclagem e criam porcos; e a poluição gerada por empresas, notadamente de adubo e areia.



6º lugar - Rio das Velhas

Boa parte do seu volume de água é captado na Estação de Tratamento de Água de Bela Fama. Posteriormente, o rio recebe uma grande quantidade de esgoto através de afluentes como o Ribeirão Arrudas e o Ribeirão do Onça, que atravessam a cidade de Belo Horizonte. Com nascentes na cachoeira das Andorinhas, município de Ouro Preto (MG), é o maior afluente em extensão do rio São Francisco. A presença de arsênio, cianeto e chumbo reflete a interferência do diversificado parque industrial da Região Metropolitana de Belo Horizonte.





7º lugar - Rio Capibaribe

Possui 240 quilômetros de extensão e sua bacia, aproximadamente 5.880 quilômetros quadrados. Ele nasce na serra de Jacarará, no município de Poção, em Pernambuco, e banha 42 cidades pernambucanas. O rio recebe carga de resíduos de uma população estimada em 430 mil habitantes em seu entorno. O crescimento urbano desordenado foi responsável pela deterioração dos recursos ambientais que circundavam o rio, comprometendo a qualidade de vida das populações ribeirinhas.



8º lugar - Rio Caí

Localizado ao Norte de Porto Alegre, a bacia hidrográfica do rio Caí equivale a 1,79% da área do estado do Rio Grande do Sul e possui municípios com atividade industrial bastante desenvolvida. Destacam-se os municípios de Caxias do Sul e Farroupilha, localizados na Serra, com indústrias de alto potencial poluidor, principalmente do ramo de metalurgia e metal – mecânica.


9º lugar - Rio Paraíba do Sul

Banha os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, o rio atravessa a região do Vale da Paraíba. Formado pela confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna, o rio nasce na Serra da Bocaina, no Estado de São Paulo, fazendo um percurso total de 1.120Km, até a foz em Atafona, no Rio. No Estado do Rio de Janeiro, o rio Paraíba percorre 37 municípios, numa extensão de 500Km, quase a metade do território do Estado. Dentre os agentes poluidores, como os resíduos industriais, extrativistas, da pecuária e da agricultura, existe os danos causados pela extração mineral de areia, que altera o curso do rio, derruba suas matas ciliares além de causar maior assoreamento, contribuindo assim para uma menor navegabilidade. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) é onde se origina a maior parte da carga poluente lançada nesse trecho. O Rio Paraíba do Sul recebe atualmente o esgoto da maioria dos municípios pelos quais passa. Um estudo recente desenvolvido pela Universidade de Taubaté (UNITAU) revelou que o rio possui um alto nível de poluentes, que apresentam riscos de danos genéticos e de câncer em organismos aquáticos e humanos.




10º lugar - Rio Doce

Possui um percurso total de 853 km, drena os estados do Espírito Santo e Minas Gerais, sendo a mais importante bacia hidrográfica totalmente incluída na Região Sudeste. O principal formador do rio Doce é o rio Piranga, cuja nascente localiza-se na Serra da Mantiqueira. A degradação atual do rio é resultante da contaminação química de indústrias e propriedades rurais com uso de pesticidas e herbicidas, ameaçando a saúde dos moradores de cidades a sua margem.




Fonte:http://360graus.terra.com.br/ecologia/default.asp?did=33180&action=news

Prêmio para projetos de sustentabilidade

 


Da Agência Ambiente Energia – O Green Project Awards (GPA), certificação de reconhecimento internacional, vai premiar indústrias com projetos de sustentabilidade social, econômica ou ambiental. As inscrições para concorrer na primeira edição nacional terminam no dia 30 de março.
As empresas podem participar da categoria Produtos e Serviços, cuja comissão julgadora é coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). As outras modalidades são Iniciativa Jovem, Pesquisa e Desenvolvimento e Campanha de Mobilização. O prêmio está previsto para ser entregue durante a conferência Rio + 20, em junho.
Criado e já consolidado em Portugal, o GPA chega pela primeira vez ao Brasil com a proposta de incentivar o interesse da sociedade civil, governos e empresários pela sustentabilidade, como explica José Manuel Costa, presidente da consultoria lusa GCI, idealizadora do prêmio.
“O GPA tem o objetivo de criar um movimento de discussão para o desenvolvimento sustentável. A categoria voltada para as indústrias pretende incentivá-las a promover a sustentabilidade, de modo que incorporem nas suas cadeias de valores as questões sociais e econômicas e o respeito pelo meio ambiente”, assinala Costa.
Segundo o presidente da GCI, o prêmio oferece aos vencedores de cada categoria certificações de boas práticas. “Nós costumamos dizer que o GPA só tem um prêmio máximo, que é a criação de uma mobilização, de um efeito replicador dessas iniciativas. Esse é o nosso maior objetivo”, ressalta.
Além da GCI e CNI, o prêmio é promovido, no Brasil, pelo Instituto Nacional de Tecnologia (INT), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e tem o apoio do Ministério do Meio Ambiente e da prefeitura do Rio de Janeiro.
Mais informações sobre o GPA Brasil podem ser obtidas no site www.gpabrail.com.br

quarta-feira, 21 de março de 2012

Efeito estufa trará perda de US$ 2 trilhões por ano a oceanos

(Globo.com)

 Shutterstock

Mares mais quentes levarão a uma maior acidificação e perda de oxigênio, atingindo pesca e recifes de coral, alerta o estudo

Os gases de efeito estufa estão a caminho de infligir custos de quase US$ 2 trilhões anuais em danos aos oceanos até o ano de 2100, afirma um estudo sueco publicado nesta quarta-feira (21/3).

A estimativa, feita pelo Stockholm Environment Institute, é baseada na suposição de que as emissões de carbono que alteram o clima continuem na sua espiral ascendente, sem reduções. Mares mais quentes levarão a uma maior acidificação e perda de oxigênio, atingindo pesca e recifes de coral, alerta o estudo.

A elevação dos mares e as tempestades irão aumentar o risco de inundações, especialmente em torno das costas da África e da Ásia, acrescenta o texto. Em um cenário conservador, a temperatura global da terra aumentará cerca de 4 graus Celsius no final do século, afirma o relatório “Valorização do Oceano”.


A Matéria acima, citada pelo site da globo.com, retrata bem o que devemos se preocupar, o "aperitivo" de tudo isso já podemos sentir, ver e prever. Está mais que na hora de tomarmos atitudes e pensar sobre o futuro de nosso planeta.

Dia Internacional da Síndrome de Down


Grande evento marca o Dia Internacional da Síndrome de Down

O projeto sustentabilidade nas Organizações homenageia a todas as pessoas com Síndrome de Down.

O governador Wilson Martins e o secretário para Inclusão da Pessoa com Deficiência, Hélder Jacobina, participaram, na manhã desta quarta-feira, 21 de março, das atividades alusivas ao Dia Internacional da Síndrome de Down, no Centro Integrado de Educação Especial (Cies). O evento contou com a presença de aproximadamente 500 pessoas, entre crianças e jovens com a Síndrome de Down, familiares, profissionais terapeutas ligados ao Cies e autoridades.



Também participaram representantes de entidades da sociedade civil organizada, como a presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conede), Helena Lima, e a deputada estadual Rejane Dias. O secretário da Educação e Cultura, Átila Lira, e o coordenador de Comunicação Social do Estado, Fenelon Rocha, entre outras autoridades, também prestigiaram a solenidade.

O evento congregou várias atividades inclusivas, com o tema "Superando limites: ser diferente é normal". A programação do Dia Internacional da Síndrome de Down está sendo organizada pelo Governo do Estado, através da Secretaria para Inclusão da Pessoa com Deficiência (Seid), e por entidades como a Apae Piauí e o Centro de Habilitação Ana Cordeiro (Chac). Wilson Martins reafirmou o compromisso do Governo do Estado com a causa das pessoas com deficiência.

Novo programa

O governador anunciou inclusive ter determinado ao secretário para Inclusão da Pessoa com Deficiência que seja formatado, em parceria com a Secretaria da Saúde, um projeto de lei de autoria do Executivo, a ser encaminhado à Assembleia Legislativa. Este projeto prevê a criação de um programa específico às pessoas com Síndrome de Down no Piauí. Hélder Jacobina, por sua vez, destacou a importância que tem, para o Governo do Estado, a causa das pessoas com deficiência.

O secretário para Inclusão da Pessoa com Deficiência ressaltou, por sua vez, que é muito importante que a sociedade abandone o preconceito, e passe a valorizar a inserção das pessoas com Síndrome de Down no mercado de trabalho e no convívio social. Hélder Jacobina elogiou o trabalho relevante que vem sendo desenvolvido no Cies, que atende a cerca de 500 crianças e jovens com a Síndrome de Down, entre outras pessoas com limitações intelectuais.

Foi destacado igualmente o exemplo de superação por parte de pessoas com Síndrome de Down, que tem conseguido ingressar em instituições de Ensino Superior, e outras conquistas importantes. Atualmente, a data de 21 de Março está servindo para comemorar avanços da medicina, que elevaram, de cerca de 15 anos, em 1947, para 70, a expectativa de vida dos portadores da modificação genética. Os dados são da Santa Casa de São Paulo.

Comemorações no mundo

O Dia Internacional da Síndrome de Down foi comemorado no País e em todo o mundo, inclusive na Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, o Congresso está debatendo o tema ao longo de todo o dia. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de casos no País supera os 300 mil. A Síndrome de Down pode atingir um entre 800 ou 1000 recém-nascidos.

No Cies, houve apresentações artísticas, feitas por crianças e jovens com a síndrome, exposições de artes plásticas, com peças produzidas por pacientes do Cies, e distribuição de lanche, com bolo, refrigerantes, pipoca, sucos e picolé. A alegria das crianças e jovens contagiou as autoridades, que prometeram empenho ainda maior na atenção às pessoas com deficiência, o que tem transformado o Piauí em referência nacional quanto a este tipo de política pública.

Empresas preocupadas com o meio ambiente


A Ypê e a recuperação das florestas


O meio ambiente e a vida também foram beneficiados nesta comemoração. A Ypê, em parceria com o programa SOS Mata Atlântica, reafirmou o seu compromisso socioambiental, totalizando então 350 mil árvores plantadas no projeto Florestas Ypê.


Esse é o reflexo da preocupação da Ypê em ajudar a garantir um mundo melhor, trabalhando para que a felicidade cresça e floresça na vida de todos os seres.




segunda-feira, 19 de março de 2012

Sustentabilidade Empresarial

O Índice de Sustentabilidade Empresarial ISE é uma iniciativa pioneira na América Latina  que tem como objetivo criar um ambiente de investimento compatível com as demandas de desenvolvimento sustentável da sociedade contemporânea e estimular a responsabilidade ética das corporações através de boas práticas empresariais

Criado em 2005 pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) em parceria com entidades profissionais ligadas ao mercado de capitais, além da Fundação Getúlio Vargas, Instituto Ethos e Ministério do Meio Ambiente, o índice visa oferecer aos investidores uma opção de carteira composta por ações de empresas que apresentam reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial.
A premissa é que o desenvolvimento econômico do país está intimamente relacionado ao bem-estar da sociedade brasileira e da tendência mundial dos investidores buscarem empresas socialmente responsáveis, sustentáveis e rentáveis para investir seus recursos.
Sua criação foi financiada pela International Finance Corporation (IFC), braço financeiro Banco Mundial, cuja missão é promover investimentos no setor privado de países em desenvolvimento, com objetivo central de reduzir a pobreza e promover a melhoria de qualidade de vida


O Índice é uma ferramenta para análise comparativa da performance das empresas listadas na BOVESPA sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada na eficiência econômica, no equilíbrio ambiental, na justiça social e na governança corporativa.
A metodologia do índice foi desenvolvida pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade (Gvces) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP) com o apoio financeiro do International Finance Corporation (IFC) reunindo inicialmente 28 empresas.
O índice adota o conceito internacional Triple Botton Line (TBL) que avalia, de forma integrada, dimensões econômico-financeiras, sociais e ambientais das empresas, acrescido de critérios e indicadores de governança corporativa a exemplo do índice da Bolsa de Johannesburg.

domingo, 18 de março de 2012

Sustentável: veja como ser um profissional ambientalmente responsável

Além de adotar atitudes sustentáveis, profissionais devem motivar colegas a fazer o mesmo e sugerir ações para a empresa



O consumo sustentável. A maioria dos consumidores já deixou bem claro que prefere adquirir produtos de empresas que tem práticas sustentáveis. Mas, e do lado dos trabalhadores. Será que eles estão preocupados em ser ambientalmente responsáveis no ambiente de trabalho? E, mais do que isso, como ser um profissional assim?
Antes de mais nada, ser ambientalmente responsável deve ser algo que parte do próprio funcionário, que não deve ficar simplesmente esperando ações da empresa. O diretor comercial da Buona Vita Cosméticos, Sergio Ernesto, explica que para o trabalhador desenvolver práticas sustentáveis, ele tem que começar analisando o seu próprio ambiente de trabalho.
O que você pode fazer?
Em cada empresa e ramo de atuação, existem algumas ações específicas a serem tomadas, e o funcionário deve ter uma percepção do ambiente para pensar em práticas sustentáveis. Em qualquer escritório, porém, há dicas que qualquer um pode aplicar, como o uso consciente das folhas de papel.
Imprimir o extremamente necessário, sempre pensando em usar o verso das folhas, está ao alcance de qualquer um. A questão dos copos plásticos segue a mesma lógica. Trazer de casa um copo de porcelana ou vidro, ou mesmo um squeeze, evita que você passe o dia todo consumindo água em copos de plástico. Pense que se você toma água 10 vezes por dia, serão 10 copinhos plásticos descartados no ambiente.
O pensamento deve ser o mesmo para os cafezinhos consumidos ao longo do dia. Quando o assunto é a energia, ainda mais atitudes podem ser adotadas. Desligar o monitor do seu computador ao sair para almoçar e quando vai embora é importante. Por mais que o profissional considere que o desperdício de energia seja mínimo, ele deve pensar no conjunto todo.
Pense em quantas pessoas trabalham na empresa, ou seja, quantos monitores estão sugando desnecessariamente a energia do planeta. Além disso, um único dia pode não fazer tanta diferença, mas a conta fica alta ao final do mês. As luzes também são tema de preocupação e devem ficar desligadas, sempre que possível.
Em uma reunião, abra as cortinas e deixe a luz do sol entrar, assim você conta com um recurso natural e evita ligar a eletricidade. Abrir as janelas também evita o uso do ar condicionado. Quem carrega os celulares também deve ficar atento. Ernesto recomenda tirar o carregador da tomada depois que o aparelho estiver carregado, isso evita o desperdício de energia. Para quem usa notebook, a dica é usar a bateria até o final e não ficar carregando a todo momento.
Isso evita viciar a bateria da máquina e também, novamente, é ambientalmente sustentável.
Motive os demais
Ernesto ainda pontua que mais do que adotar tais práticas individualmente, os profissionais ainda podem fazer mais duas coisas importantes: motivar os demais colegas a fazer o mesmo e sugerir que as empresas adotem práticas sustentáveis no seu dia a dia. No primeiro caso, se você quer realmente ser ambientalmente responsável, motive seus colegas a fazerem o mesmo. Assim a economia se torna muito maior.
Ainda, o funcionário pode sugerir diversas práticas para a empresa. Por exemplo, que coloque placas informativas nas tomadas – onde se solicita que a luz seja apagada após o uso. Na compra do material de escritório, ele pode incentivar a aquisição de produtos de empresas que adotem práticas sustentáveis.
Lembre-se que práticas sustentáveis traz muito valor agregado para a empresa, tanto pela redução de custos quanto pela fama que acaba tendo no mercado.
 Fonte: http://www.administradores.com.br

VALE A PENA FAZER

Separar o lixo seco de todos os restos orgânicos: um copo sujo de cafezinho pode inutilizar quilos de papel limpo- e reciclável.

Lavar as embalagens para retirar os resíduos dos alimentos e dos produtos de higiene e limpeza.
NÃO VALE A PENA FAZERSeparar o lixo seco por tipo de material. As empresas e cooperativas farão uma nova triagem- estando o lixo organizado ou não.
Amassar latas e garrafas PET ou desmontar as embalagens longa-vida. São medidas que não encurtam em nada o processo de reciclagem.
O LIXO ESPECIAL
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LâmpadasO que fazer: separar as fluorescentes num lixo à parte. Misturados aos outros restos, os cacos costumam ferir os catadores. Já as lâmpadas incandescentes não são recicladas, uma vez que, segundo mostram as pesquisas, não causam impacto negativo no meio ambiente - elas devem ser depositadas, portanto, no lixo comum.
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BateriasO que fazer: reciclam-se só as de telefones sem fio, filmadoras e celulares - as outras, assim como as pilhas, têm baixa concentração de metais pesados e por essa razão não são tidas como prejudiciais ao meio ambiente. Para reciclar, faça um lixo separado: como as baterias são frágeis, podem romper-se e contaminar o restante dos detritos.
DOMINGUES{txtalt}
Cacos de vidros planos e de espelhosO que fazer: embalar em jornal e colocar num lixo separado. Seguirão para vidraçarias - e não para as tradicionais fábricas que reciclam vidro.
AS CIDADES QUE MAIS RECICLAM
Os cinco municípios brasileiros onde a prefeitura faz chegar o serviço de coleta seletiva a 100% das residências, segundo um novo levantamento por amostragem no país:
1. Curitiba (Paraná)
A cidade é uma das campeãs em reciclagem: a fórmula que deu certo lá inclui o uso de caminhões que recolhem apenas o lixo seco- sem nenhum resto orgânico. O resultado é que o lixo fica mais limpo e acaba vendido por um preço mais alto às indústrias de reciclagem. Isso ajuda a tornar o sistema de coleta seletiva em Curitiba mais barato (e viável) que o da maioria das cidades brasileiras
2. Itabira (Minas Gerais)
3. Londrina (Paraná)
4. Santo André (São Paulo)
5. Santos (São Paulo)
PEDRO RUBENS{txtalt}
OS ESTRAGOS DO ÓLEO DE COZINHA
Oóleo de cozinha é um dos alimentos mais nocivos ao meio ambiente. Jogado no ralo da pia, ele termina contaminando rios e mares. Eis o número:1 LITRO de óleo de cozinha polui 1 MILHÃO DE LITROS de água.
Como reciclar: colocar o óleo em garrafas PET bem vedadas e entregá-las a uma das várias organizações especializadas nesse tipo de reciclagem (ver no site www.cempre.org.br).
Destinos do óleo usado: fábricas de sabão e produção de biodiesel.

Fonte :http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/conteudo_250715.shtml

sábado, 17 de março de 2012

Bio cremação


Um novo processo de cremação dissolve o corpo numa solução alcalina e é promovido como sustentável
"A bio cremação consiste em dissolver o cadáver humano numa solução à base de hidóxido de potássio. Tecnicamente, o processo chama-se hidrólise alcalina. Neste processo, como na cremação convencional, restam apenas os ossos, que são lavados, secados e triturados. O resto do corpo, já em estado líquido, é filtrado, tratado e reaproveitado na irrigação de jardins. Esta técnica é conhecida desde os anos 90 para decompor animais de fazenda e começou a ser utilizada com seres humanos nos EUA em setembro do ano passado.
A grande vantagem da bio cremação é a sutentabilidade. Na cremação convencional o corpo é queimado a temperatura de 1000 graus Celsius, resultando 400 kilos de dióxido de carbono- o equivalente a cinco viagens de avião entre São Paulo e Goiânia. Na bio cremação consome-se apenas 15% do gás usado na cremação e reduz em 35% a emissão de dióxido de carbono"
Revista Veja edição 2258-ano 45-29 de fevereiro de 2012.

Fonte : Revista Veja

sexta-feira, 16 de março de 2012

Algumas ações de empresas que receberam o selo social em Ponta Grossa


BEAULIEU DO BRASIL INDÚSTRIA DE CARPETES LTDA

PROJETO PRÓPRIO

- PRONAC – Mecenato - Ministério da Cultura

PROJETO EM PARCERIA

- Projeto Acamar

- Projeto História, Identidade e Cultura - UTFPR

- Projeto Menor Aprendiz

- Projeto Cidadão do Futuro

AÇÕES SOCIAIS

- Doação de Carpetes

- APAE

- Escola Estadual José Pinto Rosas

- Escola Estadual João Maria Cruz

- Casa Abrigo Francisclara

- Associação Assistencial Espírita Messe de Amor



COLÉGIO SAGRADA FAMÍLIA


PROJETO PRÓPRIO

- Projeto de Educação Infantil Sagrada Família

- Projeto Caminhos de Vida Melhor

- Projeto Amigos da Natureza - Reciclar é Preciso

- Projeto Musicalizando a Vida

- Projeto Preservação da Natureza – Fazendo Sabão

- Projeto Magistério Sagrada Família

PROJETO EM PARCERIA

- Projeto Criança Feliz / W3 Indústria Metalúrgica

- Campanha do Agasalho

- Natal Sem Fome

AÇÕES SOCIAIS

- Gratuidade Parcial ou Integral da Mensalidade Escolar

- Doação de Roupas, Chocolate, Alimentos, Livros, Material Escolar e Brinquedos

- Doação de Cestas Básicas

- Comunidade do Parque Castanheira

- Irmãos Cavanis

- APACD

- APADEVI

- Rede Feminina de Combate ao Câncer

- Casa de Idosos Paulo de Tarso

- Santa Casa de Misericórdia

- Hospital Evangélico de Ponta Grossa

Selo Social


O selo social em Ponta Grossa é um programa que premia empresas da cidade que participam de projetos sociais que ajudam as pessoas mais necessitadas.



Empresas que receberam o selo.

Bronze

1º BATALÃO DE POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ

3º REGIMENTO DE CARROS DE COMBATE

5º COMPANHIA DE POLÍCIA RODOVIÁRIA ESTADUAL

13º BATALHÃO DE INFANTARIA BLINDADO

ABO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ODONTOLOGIA

ACIPG- ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E EMPRESARIAL DE PONTA GROSSA

BANCO DO BRASIL S/A

BATALHÃO DE PATRULHA ESCOLAR COMUNITÁRIA

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ – SANEPAR

COPEL DISTRIBUIÇÃO S/A

DER- SUPERINTENDENCIA REGIONAL CAMPOS GERAIS

EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELEGRAFOS

FIESP – COORDENADORIA REGIONAL PONTA GROSSA

INSS – GERENCIA EXECUTIVA DE PONTA GROSSA

SENAC – SERVIÇO NACIONAL  DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL UNIDADE PONTA GROSSA

SESC – SERVIÇO SOCIAL DO COMERCIO

SESI – SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

UNIVERSIDADE TECNOLOGICA FEDERAL DO PARANÁ –UTFPR – CAMPUS PONTA GROSSA

VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE

ACADEMIA DE BALLET – LA BALLERINA

AGROCETE INDÚSTRIA DE FERTILIZANTES LTDA

DHL – DISTRIBUIDORA DE PEÇAS E SERVIÇOS LTDA

TORRE BLANCA- EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA

PGA- PONTA GROSSA AMBIENTAL

PRATA

ENGENHEARIA DE MATERIAIS JUNIOR- EMA JR

BUTURI LOGISTICA

CPG- EMPREENDIMENTOS HOTELEIROS LTDA

OPIUM EMPREENDIMENTOS HOTELEIROS LTDA

ISPON – INSTITUTO SUL PARANAENSE DE ONCOLOGIA

MIGUEL SALLUM E FILHOS LTDA

TAVARNARO IMOVEIS LTDA

TOZETTO E CIA LTDA

VILLAGE HOTEL LTDA

OURO

ADVOCACIA- WSW ADVOGADOS

AGUIA PARTICIPAÇÕES S/A

AMERICA LATINA LOGISTICA MALHA SUL S/A

AMERICA LATINA LOGISTICA MALHA SUL S/A USINA RIO VERDE

AP WINER INDUSTRIA E COMERCIO DE PRODUTOS QUIMICOS LTDA

BEAULILEU DO  BRASIL INDUSTRIA DE CARPETES LTDA

BUTURI TRANSPORTES RODOVIARIOS LTDA

CARGILL AGRICOLA S/A

CEBRAC- CENTRO BRASILEIRO DE CURSOS

CESCAGE – CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

COLEGIO E FACULDADE SANT’ANA

COLEGIO MARISTA PIO XII

COLEGIO SAGRADA FAMILIA

COLEGIO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

COMERCIAL DE COMBUSTIVEIS MONTEIRO LOBATO LTDA

CONSAUDE- OPERADORA DE PLANOS PRIVADOS DE ASSISTENCIA A SAUDE

CONTINENTAL DO BRASIL PRODUTOS AUTOMOTIVOS LTDA

DEFINITIVA INFORMATICA LTDA

EDITORA DIARIO DOS CAMPOS S/A

FACULDADE UNIAO

FARMACIAS FLEMING

FT PESQUISA E SEMENTES LTDA

HEINEKEN BRASIL

HOSPITAL BOM JESUS

HOSPITAL GERAL UNIMED

IMPAR CONSULTORIA NO AGRONEGOCIO

JORNAL DA MANHA DE PONTA GROSSA LTDA

LABORATORIO OSCAR PEREIRA

MASISA DO BRASIL LTDA

MCT INFO CENTER

MERCADOMOVEIS LTDA

NET SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO S/A

PHILUS ENGENHEARIA LTDA

PLANALTO HOTEL E EVENTOS

RODONORTE CONCESSIONARIA DE RODOVIAS INTEGRADAS S/A

RPC- TV ESPLANADA DO PARANÁ LTDA

SADIA S/A

SANTA CASA DE MISERICORDIA DE PONTA GROSSA

SEPAM- SOCIEDADE EDUCACIONAL PROF° ALTAIR MONGUEL LTDA

SOCIEDADE BENEFICIENTE SÃO CAMILO HOSPITAL VICENTINO

SOCIEDADE EDUCACIONAL NEO MASTER S/C LTDA

TETRA PAK LTDA

TRANSPORTADORA PRIMO LTDA

UNIMED PONTA GROSSA COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO LTDA

UNIODONTO PONTA GROSSA COOPERATIVA ODONTOLOGICA

VCG- VIAÇÃO CAMPOS GERAIS S/A

VIAÇÃO SANTANA IAPÓ LTDA

W3 INDUSTRIA METALURGICA LTDA.

Abaixo vocês podem conferir o cronograma dessa pesquisa.



Março
      
Período


 1.
Sem

 2. Sem

 3. Sem

4. Sem

Pesquisa das
Empresas


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